terça-feira, 15 de outubro de 2013

Google Glass

Google Glass Poucos gadgets atraíram tanta atenção dos amantes da tecnologia no último ano quanto o Google Glass. Os óculos desenvolvidos pela companhia de Mountain View foram anunciados em 2012 e, desde então, têm despertado interesse por todo o mundo. Uma das grandes mudanças trazidas pelo produto é ser um computador que você pode vestir. Analistas apostam que o Glass tem potencial para ser tão revolucionário para esse novo mercado quanto o iPhone foi para a explosão dos smartphones. O Kale testou o cobiçado gadget e vai deixar você por dentro das características do produto que está empolgando os amantes da tecnologia. (Fonte da imagem: Kale) A experiência: um passo na direção do futuro O conceito que deu origem ao Glass é o hands free (“mãos livres”, em português). A ideia do gadget é mudar o eixo de atenção, deslocando a tela das mãos dos usuários para a posição do olhar – com informações no formato de cartões – em um display que flutua acima do campo de visão natural. Dessa forma, as pessoas devem trocar a posição encurvada, típica dos donos de smartphones, por um ligeiro levantar de cabeça. Isso significa também que, quando desligada, a tela em formato de prisma do Glass não atrapalha a visão durante uma conversa frente a frente com outra pessoa. Quer dizer, a não ser pelo fato de que você estará usando óculos com um display na frente do olho direito. A experiência inicial é intrigante: a princípio, você não sabe o que fazer para ativar o Glass. Por outro lado, a curva de aprendizado é rápida à medida que a curiosidade vai aumentando. Podemos afirmar, com certeza, que não leva mais do que poucas horas para os óculos se tornarem ao menos próximos do normal. Para ligar o aparelho, é preciso levantar a cabeça ou passar o dedo pela haste direita, que é sensível ao toque. Depois que a tela aparece na sua frente, é preciso falar as palavras de comando (a famosa expressão “Ok, Glass”) para que os óculos comecem a ter utilidade. O mundo através do Glass Usando o Google Glass, é possível visualizar informações previamente carregadas no aparelho (compromissos, ações na bolsa, postagens em redes sociais), tirar fotos, gravar vídeos e reproduzir conteúdo captado. Desconectado, o gadget serve como uma câmera capaz de fotografar e gravar a forma como seu dono vê o mundo. Algo bem ao estilo dos jogos em primeira pessoa, só que em uma experiência de vida real. Vale lembrar que a conexão permanente com a internet não é necessária. Por outro lado, é quando se tem acesso à internet que o aparelho abre novas possibilidades, tornando-se mais interessante e informativo. A conexão com o Glass pode ser feita por meio de redes WiFi ou usando um smartphone como ponte para o sinal 3G. Outra informação essencial sobre o Glass: é obrigatório o pareamento (conexão) com um celular via Bluetooth. O smartphone serve como uma central de informações ao mesmo tempo em que permite a inserção e transferência de dados para os óculos. Para conectar o Glass a uma rede sem fio, por exemplo, é preciso informar a senha usando o aplicativo MyGlass (disponível para dispositivos a partir do Android 4.0.3). Por meio do aplicativo, você pode visualizar a mesma tela que está sendo exibida no prisma do Glass. A internet é estável e as informações aparecem com velocidade depois de uma busca simples. As especificações liberadas pelo Google até agora sobre o aparelho são as seguintes: Tela translúcida com resolução de 640x360 pixels (equivalente a uma tela de alta resolução de 25 polegadas); Touchpad de plástico sensível ao toque; Câmera de 5 megapixels; Grava vídeos com qualidade de 720p; Condução de áudio pela mandíbula (não há fones); WiFi - 802.11b/g; Bluetooth; 16 GB de memória total (12 GB de memória disponível) e possibilidade de sincronizar o conteúdo para armazenamento na nuvem; Bateria: duração de um dia de uso moderado; Conexão micro USB. Entre as características do Glass, uma delas chama a atenção: o áudio é reproduzido dentro da sua cabeça por meio de vibrações. A tecnologia de indução de som via mandíbula é realmente surpreendente: você pode escutar o áudio dos vídeos gravados ou de um clipe no YouTube sem que as pessoas em volta percebam ou escutem nada. Apesar da nitidez do som na reprodução, isso não significa que os óculos podem roubar o lugar do iPod. O Glass claramente não foi feito para isso e a falta de um player embarcado no aparelho mostra que essa não é a preocupação da Google. Em compensação, dá para perceber que há um foco no compartilhamento de experiências. Em dois toques você pode postar uma foto ou vídeo nas redes sociais, o que pode causar alguns acidentes (ou vários) envolvendo Twitter, Facebook e Instagram no início do uso. Você manda, mas não “conversa” De certa forma é possível entender o aparelho como a materialização do Google Now: cards com informações aparecem e somem na frente da sua vista toda a vez que o sistema da gigante das buscas achar conveniente. Ainda não é possível configurar os óculos para que essas notificações não apareçam literalmente “do nada”. Por exemplo, após cerca de dez minutos de testes para o kale, o Glass combinou informações de localização (captadas pelo GPS do celular), horário (por volta das 21h) e preferências de navegação para sugerir locais próximos para tomar um café, fazer um happy hour e até mesmo comer uma pizza. As ações possíveis no gadget devem aumentar conforme o desenvolvimento de novos aplicativos para ele. O reconhecimento de voz é capaz de diferenciar sotaques e funciona bem, já que a “conversa” com o aparelho é limitada a um conjunto de ordens básicas. Ao contrário da Siri (Apple), os óculos assistentes da Google não vão contar piadas para você. Por enquanto, após o “Ok, Glass” é possível: Tirar uma foto; Gravar um vídeo; Procurar um termo no Google; Iniciar uma chamada ou hangout; Enviar um email; Mandar uma mensagem SMS; Navegar na internet (com a nova função Explorer). Outras funções, como a reprodução de vídeos e visualização de postagens em redes sociais, precisam que você use os dedos para fazer a rolagem dos cartões de informação na haste sensível ao toque. Design e funcionalidade Uma coisa que quem usa óculos normais sabe é que os modelos não valem a pena se a função é prejudicada por uma armação pesada ou se o grau da lente é inadequado. Nesse sentido, é possível afirmar que o design dos óculos é feito pensando mais no que se quer expressar para as pessoas “do lado de lá”. Não que a preocupação estética não exista, mas ela não é o foco principal. No caso dos óculos inteligentes projetados pela Google, o design e a funcionalidade seguem a mesma linha, com a diferença de que as lentes chegam a ser irrelevantes. O gadget é entregue com uma lente escura e outra transparente. Entretanto, é possível usar o Glass como se ele fosse uma espécie de tiara. A haste de titânio traz resistência e leveza ao acessório, evitando incômodos até para quem não está acostumado a usar óculos. Sem as lentes, o Glass pesa apenas 42 gramas. Conferindo alguns protótipos anteriores do aparelho, dá para perceber o quanto os engenheiros da Google refinaram o produto para torná-lo o menos invasivo possível. A má notícia para quem precisa de óculos para enxergar é que o Glass ainda não vem com um kit de lentes corretoras. Nesses casos, as lentes de contato são necessárias. Há informações de que a Google ainda não se decidiu entre um kit com as lentes para usuários com algum tipo de problema ou o ajuste de foco automático da tela. No futuro, é possível que o consumidor tenha apenas que informar qual o seu problema de visão e o prisma do aparelho ajustará o foco de maneira automática. Apesar da possibilidade de “corrigir” um problema de vista, um dos calcanhares de aquiles do Glass pode estar em outro lado: ainda não é possível afirmar que o aparelho não deixará seus usuários estrábicos, por exemplo. Pontos fracos Por falar em deficiências, o Glass sofre do mesmo mal que os smartphones: a bateria. Segundo a Google, o dispositivo é capaz de suportar um dia inteiro de uso moderado. Porém, a carga dura bem menos quando fazemos um uso mais hardcore: nos testes feitos pelo Tecmundo, cerca de 1 hora e 20 minutos de gravação em alta definição consumiram quase toda a vida do aparelho. Para garantir um pouco mais a duração da bateria, a Google programou seu dispositivo para hibernar após poucos segundos sem uso. A medida ajuda a prolongar a vida do dispositivo, mas pode causar um pouco de confusão nos novatos. Criado para armazenar experiências de vida sob o olhar do dono, não é estranho que o Glass se torne algo extremamente pessoal. Entretanto, o usuário corre o risco de que a navegação pelo conteúdo armazenado no aparelho reflita o bombardeio de informações que recebemos todos os dias. Em outras palavras, pode ser uma tarefa impossível encontrar fotos tiradas no dia anterior em meio à avalanche de cartões mostrados no display. Mesmo não sendo propriamente um dispositivo para reprodução de arquivos multimídia, outra aplicação que faz falta é um player. Só está disponível a visualização de vídeos feitos com o Glass ou conteúdo acessado no YouTube via navegador. Por enquanto, nada de mandar a seleção de músicas favoritas do Black Sabbath diretamente para dentro do seu ouvido via mandíbula. Quando o assunto é a navegação na internet, também fica a expectativa de que o recurso receba atenção especial da Google antes do lançamento do Glass para o público final. Do contrário, os desenvolvedores de páginas terão que ser tão minimalistas quanto a gigante para mostrar conteúdo nos óculos do futuro. Do outro lado do prisma — Esse é o Google Glass? — É sim. — Nossa... Mas... O que ele faz? Posso usar? Claramente, o Google Glass vai incitar novas discussões sobre privacidade e etiqueta de uso. Passear por um lugar movimentado, como a Avenida Paulista (uma das mais famosas de São Paulo), é uma experiência curiosa. Além dos olhares de estranhamento, o acessório provocou diversas paradas. Em menos de 100 metros tivemos várias conversas como a relatada acima. As pessoas ainda devem definir se o acessório será ou não aceito no cotidiano. Diversos bares já proibiram o uso do gadget e ainda não há uma legislação específica para o novo aparelho. O futuro do Glass Desenvolvedores afirmam que novos pacotes para o sistema do aparelho são constantes. O aplicativo de câmera já teve seis atualizações. Considerada uma função nova, a navegação na internet já vai para sua oitava versão. Tudo isso comprova que o produto Google Glass ainda precisa de refinamentos e até mesmo de um concorrente à altura para que o seu desenvolvimento e o mercado deslanchem. Conversando com fontes do mercado, a expectativa de chegada do Glass ao mundo dos consumidores é para o final de 2014, nos Estados Unidos. O preço estimado deve ficar entre US$ 900 e US$ 1.500 (preço pago pelos donos da versão Explorer). Porém, há rumores de que ele possa chegar ao mercado norte-americano por US$ 299. Por enquanto, os óculos são um vislumbre do que o futuro nos reserva e marcam o salto gigantesco dado pela companhia que nasceu como um simples um indexador de sites para buscas na internet. Sem tirar conclusões definitivas, é seguro afirmar que o Glass é um passo confortável em direção a um futuro de pós-humanismo, quando partes não biológicas vão fazer parte dos seres humanos. Obviamente, aceitar a ideia de cara não é para qualquer um.

Relógio Samsung

Relógio inteligente da Samsung, é mais caro que um Nexus O foblet Galaxy Note 3 e o aguardado relógio inteligente Galaxy Gear serão vendidos juntos ou separadamente, como revelado nesta sexta-feira . Mas se o top de linha pareceu ter um preço condizente com suas especificações e concorrentes, por outro, a Samsung parece ter errado a mão no relógio. Custando US$ 299 (cerca de R$ 700), o Gear se revelou bem mais "valioso" que seus concorrentes, e até mais caro que alguns smartphones e tablets top de linha. Galaxy Gear e Galaxy Note 3 serão vendidos juntos pela Verizon (Foto: Divulgação) Um Nexus 4, por exemplo, o smartphone top de linha do Google, é vendido por US$ 199 (R$ 480 em conversão direta) nos EUA. Já o relógio inteligente Pebble sai por US$ 149 (em torno de R$ 380). A Sony ainda não divulgou o preço em dólares do seu novo Smartwatch 2, que foi anunciado também nesta semana, mas em euros ele custará EUR 189 (aproximadamente R$ 570). saiba mais O pacote com o Galaxy Note 3 e o Galaxy Gear é a opção que parece mais valer a pena para o consumidor. Afinal, na operadora Verizon o combo sairá por US$ 599 (em torno de R$ 1,4 mil), caso o cliente queira comprar o foblet com um plano de dois anos de duração. Apenas o Galaxy Note 3, desbloqueado, tem o preço de US$ 699 (cerca de R$ 1,6 mil).

domingo, 6 de maio de 2012

Windows 8: já rola?

Sempre que a Microsoft anuncia uma nova edição do seu sistema operacional, a repercussão é a mesma: especulações, discussões e polêmicas rolam soltas. Com o Windows 8 não poderia ser diferente – quem acompanhou as notícias que temos publicado nos últimos meses sabe disso.
A reformulação drástica da sua interface, a questão de compatibilidade de softwares e o consumo de recursos de hardware têm sido motivo de grande desconfiança. Apesar disso, em apenas um dia, a versão Consumer Preview teve 1 milhão de downloads – o que mostra que muitas pessoas estão dispostas a experimentá-la. Mas será que o Windows 8 está pronto para ser usado como sistema principal em nossos computadores? Neste artigo, vamos apresentar algumas características que temos observado, ao longo de alguns meses de contato com a plataforma, e dar o veredito se já rola adotá-lo como único SO no PC. Algumas coisas precisam melhorar Interface estranha Vamos começar abordando alguns pontos que ainda podem ser aprimorados. O primeiro, e mais discutido em nosso escritório, é o foco em dispositivos sensíveis ao toque que a Microsoft deu ao seu sistema operacional. Embora tenha um visual descolado e moderno, a interface Metro tem grandes limitações quando usada em um computador com teclado e mouse (configuração que deve ser usada pela maioria das pessoas por muitos anos) e ainda tem causado estranheza.
O fato de a empresa fundada por Bill Gates forçar que nos adaptemos a esse formato é fortemente criticado, afinal, o ideal é que o software se adapte aos seus usuários, e não o contrário. Caso a empreitada da Microsoft no mercado de tablets não consiga desbancar a soberania da Apple, é previsível uma grande dor de cabeça para a organização e sua nova plataforma. Apenas um enfoque diferente nesse contexto, como a não obrigatoriedade de você iniciar o computador com a Metro e não ter que acessá-la sempre que quiser abrir um aplicativo, seria o suficiente para que o Windows 8 ganhasse uma perspectiva mais agradável nesse quesito. Comunicação complicada O MSN Messenger se consolidou como um dos mecanismos de comunicação mais difundidos no mundo por sua versatilidade e praticidade. Se você também é fã desse mensageiro instantâneo, vai se decepcionar ao saber que, por enquanto, ele não possui suporte nativo na nova edição do Windows. Além disso, o seu substituto (o chamado “Messaging”) deixou muito a desejar em questão de interação com os contatos estabelecidos através do SO. Por exemplo, para iniciar uma conversa com seus amigos ou familiares, você precisa abrir um segundo programa para escolher o destinatário das suas mensagens.

Como o Windows 8 permite usar discos rígidos com capacidades imensas

Uma das principais novidades do Windows 8 não está relacionada a sua interface renovada ou a algum aplicativo exclusivo. Algo que não vai ser notado por todos que usarem o sistema operacional é a sua capacidade de trabalhar com discos rígidos com capacidades imensas sem que isso represente um problema em seu desempenho.
Para tornar isso possível, a Microsoft incorporou o suporte a tecnologias recentes que ainda não foram totalmente absorvidas pelo mercado. Além disso, foi preciso investir na compatibilidade com métodos que aumentam a quantidade de informações que podem ser gravadas em cada setor, que passam de 512 bytes para 4 KB. Um novo tipo de firmware O primeiro passo tomado pela Microsoft para permitir o uso de discos rígidos imensos foi tornar seus produtos compatíveis com a especificação Unified Extensible Firmware Interface (UEFI), padrão surgido como uma forma de substituir o tradicional BIOS (Basic Input/Output System). Evolução das capacidades de armazenamento com o passar do tempo (Fonte da imagem: Reprodução/Construindo o Windows 8) A nova interface acompanha a tecnologia GUID Partition Table (GPT), que, em teoria, permite a construção de discos rígidos de até 9,4 Zettabyte (1 ZB corresponde a 1.000.000.000.000.000.000.000 bytes). A partir do Windows Vista 64-bits, a empresa já possibilita trabalhar com dispositivos com o recurso, algo que só deve se tornar mais evidente com o Windows 8. Segundo a companhia, diversos parceiros já estão trabalhando para lançar no mercado produtos equipados com o sistema UEFI, o que vai permitir que o sistema operacional use ao máximo suas possibilidades. De acordo com Stefen Sinofsky, principal responsável pelo desenvolvimento do produto, assim que a plataforma for lançada já haverá uma grande variedade de dispositivos compatíveis com HDs com capacidade superior a 3 TB. Tamanhos de setor grandes Outro ponto que vai beneficiar o Windows 8 é a incorporação de tamanhos de setor grandes (de 4 KB) nos discos rígidos mais modernos. Isso permite que o espaço disponível seja usado de forma mais eficiente, já que não é necessário destinar tanto espaço para o armazenamento de ECCs (códigos de correção de erros) quanto os produtos com setores de 512 bytes, já bastante difundidos no mercado. (Fonte da imagem: Reprodução/Construindo o Windows 8) Os novos discos utilizam aquilo que é chamado de AF (formato avançado), tecnologia que organiza fisicamente os dados em blocos de 4 KB. Atualmente, dispositivos dessa espécie estão divididos em dois tipos: aqueles capazes de emular o sistema de 512 bytes (conhecidos como AF: 521e) e os sem essa camada, chamados simplesmente de 4 K nativos. Para garantir o suporte a ambas as mídias, a Microsoft desenvolveu métodos que permitem que aplicativos recuperem o tamanho do setor físico de cada dispositivo, garantindo seu alinhamento de E/S ao setor físico reportado. Após anos de esforço da empresa, o Windows 8 é o primeiro sistema operacional a dar suporte nativo aos dois tipos de discos. Resolvendo problemas Segundo Sinosfky, durante o desenvolvimento do novo sistema operacional, diversos problemas foram solucionados pela equipe responsável pelo projeto. Entre eles está a introdução de uma nova API e o aperfeiçoamento daquela já existente para facilitar que os aplicativos consultem o tamanho do setor físico de um disco.
O reconhecimento de setores grandes também foi aperfeiçoado para o sistema de arquivos NTFS, e o recurso foi incorporado no novo formato VHDx, usado pela tecnologia Hyper-V presente na plataforma. Para finalizar, o processo de inicialização do software foi aprimorado, uma forma de garantir que o Windows funcionasse corretamente a partir de discos 4 K nativos. A Microsoft afirma que está trabalhando com equipes internas de outros produtos e com todo o setor de tecnologia para garantir um comportamento eficiente e correto das unidades de armazenamento mais modernas disponíveis no mercado. Resta esperar pelo lançamento da versão final do Windows 8 para conferir todas essas novidades em pleno funcionamento.

Na velocidade da luz: novo protocolo de conexão promete alcançar 50 Gbps

Tecnologia desenvolvida pela Intel deve superar a velocidade do seu protocolo mais recente, o Thunderbolt. A novidade deve chegar ao mercado em 2015.
A Intel anunciou que está trabalhando em uma nova tecnologia de interconectividade, a qual é capaz de transferir dados até cinco vezes mais rápido que o seu mais recente protocolo, o Thunderbolt. Combinando componentes de silício com redes óticas, a novidade pretende alcançar a velocidade de transmissão de 50 gigabits por segundo, em distâncias de até 100 metros. Em entrevista para a IDG News, Jeff Demain, diretor estratégico de pesquisa em circuitos e sistema da Intel Lab, revela que a nova tecnologia deve chegar ao mercado em 2015. De acordo com Demain, o protocolo será compatível com smartphones, tablets, computadores, televisores, entre outros eletrônicos. Apesar de serem concorrentes, o Thunderbolt e a nova tecnologia devem coexistir. “Nós os vemos como complementares. É a evolução desses conectores e protocolos que os fazem evoluirem”, comentou o diretor da Intel. Além do suporte para PCI-Express e DisplayPort, já existente no Thunderbolt, o novo protocolo terá compatibilidade com adaptadores HDMI, DVI e VGA.

Velocidade média de conexão tem caído em todo o mundo

Entre o terceiro e o quarto trimestre de 2011, a rapidez na transferência de dados diminuiu em 14%. Brasil apresentou redução mais suave.
De acordo com o último relatório “State of the Internet” (“Estado da Internet”, em uma tradução livre) da Akamai, a velocidade média de conexão com a internet em todo o mundo está diminuindo. O levantamento apontou que, entre os países analisados, a rapidez na transferência de dados caiu em 93 deles, sendo que apenas 41 apresentaram aumento. Das dez nações que possuem as médias de conexões mais velozes do planeta, oito tiveram quedas em suas taxas – algumas delas significativas, como a de Hong Kong com 14%. No geral, ou seja, considerando o mundo todo, houve queda de 14% na velocidade de transferência de dados do terceiro para o quarto trimestre de 2011. Contudo, esse contexto de decadência não reflete a situação em um período mais longo, já que a rapidez média teve um aumento de 19% entre os anos de 2010 e 2011.
O Brasil também seguiu essa tendência de queda, apesar de apresentar uma redução mais suave. A velocidade de conexão em terras tupiniquins caiu de 1936 kbps no terceiro trimestre de 2011 para 1766 kbps no trimestre seguinte desse mesmo ano – algo em torno de 8%. Segundo o site TechCrunch, o relatório não explica o porquê essa diminuição vem acontecendo.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Plano do Anonymous

A internet inteira amanheceria com medo no sábado (31) depois do anúncio de um ataque do Anonymous que derrubaria toda a rede neste dia. Agora, com o pânico já instaurado, surge a informação de que o grupo pode não estar por trás da derrubada dos principais servidores do mundo. É isso aí: de acordo com o Slashgear, a pista partiu de uma postagem de fevereiro do perfil @anonops, reconhecido como um dos oficiais do grupo. A mensagem deixa claro que o Anonymous não é o responsável pela operação de blecaute – e que não pretende cortar a internet de todo o planeta. O Slashgear aposta que tudo é apenas uma brincadeira contra hackers novatos que falam demais, mas que não sabem nada sobre o Anonymous e suas operações e vão tentar fazer sua parte. Ainda assim, o documento postado no Pastebin é bastante similar aos avisos do grupo e um acesso massivo a esses servidores DNS poderia, de fato, danificar parte da internet. Se o ataque vai acontecer, seja pelas mãos do Anonymous ou de qualquer outro grupo hacker, só estando online no dia 31 de março para saber.